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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CRIANÇA = ARTE

O que dizer de crianças? 
Brilho de uma casa e fruto de um amor. Mas não é só isso, a criança é o primeiro representante da arte.

O registro da aprendizagem.
O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.

O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.

A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros. 

Isso não fica restrito apenas ao desenho, a dança é expressão, é significado, é movimento, é vida. Para a criança, a dança é inerente ao seu próprio desenvolvimento. Quando agita as mãozinhas no "adeusinho", nas palminhas que bate, inicia o processo, agora, já de cunho social. Responder é cadência, de acordo com seu grau de desenvolvimento. Os passinhos de dança que emite se convertem na graciosidade dos movimentos posteriores que a fazem "leve como uma nuvem". Paralelamente às outras artes, a dança desenvolve uma extensa área da capacidade intelectual, que proporciona às crianças um modo especial de usar sua imaginação para explorar suas experiências no mundo, dando-lhes sentido.
 Entendemos também, que o processo de crescimento de uma criança está muito além apenas de seus aspectos físicos ou intelectuais; esse processo envolve outras questões, certamente tão complexas quanto às da maturação biológica.
Já a música possibilita uma diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante, pode estimular a absorção de informações, isto é, a aprendizagem. Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de crianças em situação de aprendizagem, e a um deles foi oferecida música clássica, em andamento lento, enquanto estavam tendo aulas. O resultado foi uma grande diferença, favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música clássica, lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos); baixando a ciclagem cerebral, aumentam as atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem (apud OSTRANDER e SCHOEDER, 1978).


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